21 de agosto de 2009

3-Keep Down #1 - Com Marcos Amaral / Bateria 1.

Depois do sucesso que foi a primeira edição, aqui estamos nós com a segunda edição do 3-Keep Down! Hoje com o convidado especial, Marcos Amaral, administrador do Portal da Luta Livre, confira essa entrevista a três na continuação.

Como todos conhecem as regras, é simples e fácil, o quadro é dividido em três baterias, a primeira se foca no wrestling, gostos, opiniões, e tudo mais, a segunda é apenas sobre a blogosfera brasileira da luta livre, e a terceira bateria é relacionada ao lado pessoal dos participantes, confira a primeira bateria agora.

Professional Wrestling.


Ricardo: Falando em luta livre nacional... Vocês não acham que tentar manter as raízes da luta livre nacional seja um pouco errado, tendo em vista que quebraram o "caule"?


Marcos: Eu achava que era, mas não dá pra esquecer tudo que a luta livre teve no Brasil. Não dá, cara... Nossa cultura é diferente da americana. Podemos ver, como um clássico exemplo, o John Cena, que lá é do rap, é mano, é de respeito, mas aqui — pra minha cultura — vale tanto quanto o Eminem. :P Os fãs do Eminem que me desculpem... Essa cultura combina com algumas coisas. Todo mundo imagina a Caveira Killinger um dia sem os trejeitos afeminados. Mas se isso acontecer, mesmo quem almejou esse momento vai estranhar.


Shockmaster: O Marcos tem a mesma opinião que eu tinha há anos atrás e tem a mesma opinião que eu tenho hoje em dia. Antigamente, também achava que o pro-wrestling nacional deveria ter mudanças radicais, mas hoje em dia não concordo mais com isso, por causa da nossa cultura.


Ricardo: Não sei bem, acho que umas coisas sim, mas não tudo... Sobre a luta livre mundial. O que vocês acham que falta para a WWE, TNA, entre outras federações terem o mesmo brilho de antigamente? A CMLL não é mais como antigamente, a WWE nem se fale... A TNA eu diria que é um projeto de WCW, e mesmo assim não é lá essas coisas como foi a WCW... O que vocês acham que falta para termos ali aquelas promos épicas, monday night wars da vida e etc?


Marcos: Eu já estou conformado que esse momento não volta. É que nem pedir uma seleção brasileira com a mesma fibra e amor a camisa que tínhamos na copa de 70. O tempo passa, e economia muda, os salários aumentam, a ética das empresas diminui... Não existe mais amor à camisa (ou às botinas, no caso do wrestling) em lugar algum. Agora o lance é puramente o business. Não digo que não possa acontecer um momento muito bom de se assistir, ou que entre pra história. Mas, mesmo assim, não será como era antes. Nunca mais.


Shockmaster: Olha, acho que todas as formulas de audiência já foram testadas nesses anos que se passaram, algumas deram certas e outras não. Acho não vai mais haver mudanças da situação atual do pro-wrestling americano, se tentarem, podem ter certeza que vai virar uma putaria maior ainda, exemplo: Um programa de pro-wrestling ser transmitido depois da meia-noite com classificação 18 anos.



Ricardo: Eu acredito que o wrestling caminhará aos mesmos passos que a sociedade, os anos 90 era bem diferente dos tempos atuais... Mas bem, quem vocês acham quemarcou presença na luta livre internacional? Tanto pelo lado bom quanto pelo lado ruim. E na nacional?


Marcos: Na luta livre internacional, se você me fala a palavra "presença", me vem o Undertaker na cabeça na hora. Sua presença já superou a de Hulk Hogan há tempos em minha opinião. No lado ruim, acho que justamente o Hogan se destacou. Ele viveu à sombra de André The Giant no passado, e após a morte deste, foi aceito pelo público através da jogada mais manjada que se tem lá que é abraçar o patriotismo, essas paradas de "Real American" e tal. Na nacional, seria injusto eu falar um ou outro lutador, como Aquiles ou Ted Boy Marino. Prefiro dizer que os chamados "tempos áureos" foram os grandes destaques. Do lado ruim, é só perguntar a qualquer fã. Deixe-os responderem por mim.


Shockmaster: No pro-wrestling internacional, temos um grande exemplo de presença que é o Hulk Hogan. Conforme escrito acima, eu não acho que o Undertaker superou Hulk Hogan, apesar dele (Undertaker) ter uma grande presença, mas nada comparado a Hogan. Hulk Hogan foi precursor de uma das melhores épocas (na minha opinião) do pro-wrestling, a Golden Age, talvez se não existisse Hulk Hogan não existiria uma mudança no cenário do pro-wrestling, ele criou o marketing absoluto, que até hoje é aplicado á Stone Cold e John Cena. No Telecatch, temos que citar o Ted Boy Marino, ele com seu papel de mocinho, fazia programas até fora do segmento pro-wrestling, chegando a dominar a grade televisiva!!! Uma pena que o Brasil esqueceu de Ted.



Ricardo: Pra mim, um dos que registraram seu nome aí e nunca será apagado foi Shawn Michaels, antes de conhecer Undertaker já me falavam do cara... Atualmente o MMA vem se popularizando cada vez mais, Dana White matou dois coelhos com uma cajadada só chamando Lesnar pro UFC, e junto dele meio mundo de fãs, e junto disto a imagem de "wrestling is fake" vem se propagando ainda mais, nos fã clubes do UFC rolam daquelas: "Lesnar is a freak fake". Isto é, nos EUA, terra de Degeneration-X, Monday Night War, Wrestlemania. E aqui no Brasil existe a mesma imagem, ou então pior... Eu consegui mudar a dos meus pais com muito esforço, mas a pergunta é, como vocês de um modo geral pensam em mudar esta imagem?


Marcos: É bom esses céticos mudarem de idéia, pois além do Lesnar deu um cacete de deixar o Mir moído, em muitos eventos de MMA realizados no Japão, onde pro-wrestlers participaram, o resultado acabou sendo mais favorável a nós. Não é uma tarefa difícil, mas deve ser realizada com cautela.


Shockmaster: Hoje em dia, muitos lutadores de pro-wrestling estão optando por esse caminho e se dando bem no caso do Lesnar e do Lashley. Isso é um grande tabu, mas eles sabiam que tinham que enfrentar isso!!! Só falo pra eles uma coisa: Humilhem um por um!!!



Ricardo: Vocês são contra ou a favor do uso das tais "lendas" no ringue, tanto no cenário nacional quanto no internacional. No México temos o Negro Casas que para mim é uma lenda viva e ainda luta, e bem inclusive, nos EUA temos Undertaker, Sting, no Japão tinha a tão pouco tempo Misawa, e deve ter mais outras lá que não conheço, e aqui no Brasil pelo o que vejo em breve vai ter Nino Mercury... Vocês são contra ou a favor? Não acham que isto pode tirar a chance dos mais novos que possuem habilidade e falta de espaço para brilhar? Ainda mais aqui no Brasil onde o tempo do telecatch é tão pouco? E no cenário gringo?


Marcos: Lendas como Nino Mercury, Don Afonso, e derivados merecem nosso total respeito, e se tiverem ainda condições pra lutar e fazer um bom combate, podem sim fazer aparições. Mas, particularmente, tenho a opinião de que o espaço deve ser aberto aos mais novos. Se esse espaço não for aberto, como será o pro-wrestling na hora que essas lendas morrerem? Mas as próprias lendas compreendem que é assim que deve ser, e agem como excelentes mentores para os novos talentos. Há muito que agradecer a eles.


Shockmaster: Tenho que falar que sou á favor, pois adoro lendas do pro-wrestling!!!! Mas isso não irá mudar o pensamento de pessoas que querem ver coisas novas e com mais “fôlego” no ringue, mas pensem comigo, lendas do pro-wrestling é cultura, eles abriram muitas portas para a divulgação, a única coisa que eu acho de errado é dessas lendas, mesmo tendo um passado de glórias, ainda querer botar lenha na fogueira mesmo estando com o fósforo molhado. Pra tudo tem um limite para o bom senso... Bem, porque vocês apóiam tanto o pro-wrestling nacional?


Ricardo: Bem, eu apoio no que posso, principalmente criticando. Apesar dos pesares, eu acredito que dentro de 10 anos eu vou poder me sentar em casa, ligar a minha 120 polegadas, e poder brincar com meu filho imitando o Xandão... No que posso eu divulgo, mas é aquilo né... Hoje em dia não está muito bom, então ajudo no que posso.


Marcos: Bom, é lógico que o wrestling nacional está muito atrasado em relação ao mundial. Principalmente ao wrestling americano. Mas, mesmo tendo um estilo totalmente diferente de ser e de funcionar, é algo que se mantém presente — ainda que pouco, quase nada — na nossa cultura. Apóio para fazer crescer novamente, e quem sabe chegar ao nível que era nos tempos áureos. Não é só o fã da luta livre nacional que vai ganhar com isso. Os fãs de federações gringas também: com a facilidade que se "compra" conteúdo hoje em dia nas emissoras, ter a luta livre nacional em destaque só aumenta o interesse das redes de TV em investir mais no produto lá de fora.



Shockmaster: Eu apoio! Pois é o pro-wrestling do meu país! Muitas pessoas não acompanham o pro-wrestling do nosso país, pois falam que está atrasado, mas e daí? Alguma novidade nisso? Pelo menos agora eu vejo que o pessoal quer mudar o padrão do pro-wrestling nacional, mas eles só podem fazer isso com o apoio nosso!... Quais são as principais características do pro-wrestling nacional, diferenciado do pro-wrestling internacional?


Ricardo: Bem, cada lugar tem sua diferença né, obviamente tem federações que se americanizam, mas eu acho que uma marca do wrestling nacional é o jeito como os wrestlers trabalham com o público, interagir e tudo mais, acho que nenhum outro lugar tem uma interação tão grande, a ponto de faltar o fã entrar no ringue...


Marcos: Muitas. É a mesma coisa que perguntar sobre uma novela nacional, e uma novela americana (não falo de séries). Há uma diferença brutal por conta da estrutura, mas também uma diferença cultural, que o brasileiro sabe aceitar bem. Só não está acostumado.



Shockmaster: Compartilho da mesma resposta do Marcos, só nos resta apoiar e compreender. Essas características atrapalham ou não a evolução do pro-wrestling nacional? Digam o porquê...


Ricardo: Não sei... Entre os já fãs de wrestling internacional não é uma boa coisa, para os novos fãs depende de como se for trabalhado, a questão não é o modo, a questão é como, se for feito com qualidade, pode atrair a todos...


Marcos: No que depende de mim, ou de quem faz a luta livre, não. As mudanças estão ocorrendo em ritmo lento, por conta do material humano. Mas estão ocorrendo. O problema é que não depende só de nós. Os fãs têm que se interessarem tentar acompanhar... Temos exemplos no próprio cenário norte americano que mostra que o fã brasileiro tem ainda a mente muito fechada para a luta livre: em dias de programas da WWE, as TVs online espalhadas por diversos sites estão lotadas. Porém, em programas da TNA e ROH, por exemplo, ficam vazias. Imagine isso com um programa da BWF ou Gigantes do Ringue...


Shockmaster: Muitas características do nosso pro-wrestling é causa da nossa cultura nacional. Não sei se vocês já pensaram isso, mas ás vezes eu penso sobre o aconteceria se o pro-wrestling nacional ainda fosse um programa de domingo á noite e se houvesse uma evolução como houve na WWE...Acho que em níveis culturais, há ainda a envergadura de reflexão sobre a modernização do pro-wrestling. Em questão da história do Pro-wrestling nacional, quando vocês vão se unir de fato e escrever a história verdeira (Pois há muitas controvérsias criadas pelos próprio lutadores)?


Ricardo: Deixa assim cara, senão já era os fóruns de discussão hehe... Mas bem, acho que só no dia em que os egos forem postos de lado e verem que a luta livre no Brasil era para estar acima do que está nos EUA, pois o que era feito aqui era bem melhor do que era feito na mesma época lá... Mas é aquilo né...


Marcos: Só Deus sabe... Mas se só eu soubesse, eu diria "nunca". Não por vontade, pois gostaria de ver essa gente unida. Mas sei que isso jamais aconteceria por muitas razões diferentes.


Shockmaster: Eu não sei o que acontece, há muitas divergências sobre a história do pro-wrestling, mas infelizmente não me cabe á explicar a história. As lendas do pro-wrestling precisam definir uma única direção para contar a história do pro-wrestling. Até onde vocês podem se orgulhar em falar sobre o pro-wrestling nacional?


Marcos: O livro da história da luta livre nacional, embora com algumas páginas sujas, conta uma fascinante história. Não tem como não se orgulhar ao ver tudo o que a luta livre teve numa época, e a luta sofrida pela sobrevivência que ela enfrenta em tempos atuais. Tenho muito orgulho de estar no pro-wrestling, e acho que mesmo com a desunião e as intrigas que rolam atualmente, não há algo que me tire esse orgulho.


Shockmaster: Até o final dos meus tempos, vou defender o pro-wrestling nacional, apesar de ser “Atrasado” como todos dizem isso é o nosso Pro-wrestling Made in Brazil, porra!!! Orgulho sempre...


Ricardo: Eu me orgulho um pouco do passado, não de todo ele, pois tem umas coisas bizarras, mas dos dias de hoje não dá prazer em falar da luta livre nacional tendo em vista que muito já tentaram acabar com o mesmo, hoje em dia todos enxergam como aquela palhaçada dos puxões de cueca... E não adianta explicar, pois era isto mesmo que tinha.


Marcos: Bem, atualmente, na WWE, estamos naquela fase marota de "GM especialmente convidado", coisa e tal. Na opinião de vocês, quem deveria ser convidado para comandar o RAW e porque?


Ricardo: Eu particularmente não entendo isto de GM por uma noite, pois então... Por que vou obedecer a um cara que só manda por uma noite? Mas bem, já que não dá para mudar isto, eu acho que um Special Guest Host maneiro seria o Hulk Hogan, daria algo bem divertido, se não o Dana White... hehehe Ou então, por que não? Paul Heyman! Mas em todo caso, seria épico chegar e ver o Zina, mandando um salve pra galera da Xurupita.


Shockmaster: Pergunta é zoada hein (Risos)!? Eu vou responder com o mesmo humor que a WWE está conduzindo o Raw! Eles poderiam levar os Muppets para apresentar o RAW, as crianças iriam adorar ver o Sapo Caco com a camisa do DX!



Marcos: Depois que Jeff Jarrett foi pego na velocidade 5 do Créu com a ex-mulher de Kurt Angle, a TNA tomou uma postura surpreendente, onde até quem era amigo do Jeff acabou se dando mal. Já na WWE, como exemplo, podemos citar a época que Lita, então namorada de Matt Hardy, acabou o traindo com Edge. Esse acontecimento acabou virando inclusive storyline. Se algo do tipo acontecesse hoje na WWE, respeitando as posições hierárquicas dos envolvidos, o que vocês acham que aconteceria?


Ricardo: Mas na TNA o Jarret não era o manca-chuva, ele era só o manda-neblina, a manda chuva mesmo é a Dixie, se ele quisesse pôr uma cadeira lá ele teria que perguntar pra ela...Então por isto ele caiu nessa, eu acho... Mas na WWE, seria óbvio, se fosse pego alguém com a Linda, era pra rua na hora hehehe... Mas enfim, como conheço a WWE, muito provavelmente faria outra storyline envolvendo o fato, assim como ela fez neste caso, assim como ela fez com o Jeff, assim como ela está fazendo com MVP, assim como ela sempre faz.


Shockmaster: Nesse tipo de caso, as decisões ás vezes são tomadas de forma pesada (No Caso de Jarret) ou de forma esquisita (No Caso de Lita). Como o Ricardo citou, talvez a única certeza disso é se alguém for pego com Linda, era rua na hora (Risos)...Pensamos na seguinte forma, hoje em dia as coisas se tornam mais públicas como antigamente, imagine quantos casos desse já aconteceram e a gente nem percebeu...Acho que essas decisões são tomadas á partir que o caso se torne público.


Marcos: Estamos vendo na luta livre mundial uma verdadeira ascensão do circuito alternativo. A Ring of Honor está na TV, a Dragon Gate agora fecha contrato com uma TV... Quais outras federações na opinião de vocês terão essa chance de crescimento, ou quais vocês gostariam de ver nessa situação?


Ricardo: CHIKARA! \O/ Eu pude ver duas ou três lutas do King of Trios [maldita internet], e gostei muito do que eu vi, mudou bastante a minha visão sobre CHIKARA - Via um bando de bonecos lutando hehee - e agora eu gostei do que vi, gostei do wrestling e etc, só não acompanho com rigor, pois não tem, digamos assim, uma boa acessibilidade, e com ela na tv poderia entender muito mais sobre ela...


Shockmaster: Eu também gostaria de ver a Chikara na TV...NWWL também (Risos)!!!



Marcos: Em breve, teremos a aposentadoria de Undertaker. Fala-se já na turnê "Rest in Peace", promovida pela WWE, que servirá como um "aquecimento" para o fim dessa era. Vocês crêem que há alguém no roster atual da companhia que pode chegar a se tornar esse fenômeno após a saída do Deadman? Quem?


Ricardo: Boa pergunta, acho que o tempo responderá, mas na WWE??? Acho que talvez, se for moldado, lapidado da forma certa, Dolph Ziggler tem grande potencial para ser algo tanto quanto. Outro que também vejo com esse potêncial é o Jack Swagger... Infelizmente Swagger caiu na brand errada.. Bourne também, são minhas 3 grandes apostas, só diria que as gimmicks deles devem ser melhor construídas... Ah claro, eu poderia ter falado Randy Orton, mas esse daí já está fazendo sucesso... Eu acho que a WWE está se adequando a viver sem o Undertaker, passando já pelo 4 ano consecutivo com uma pausa do Deadman...


Shockmaster:Eu acho difícil. Hoje em dia, não trabalham mais com o lutador como Antigamente. Parece que no passado, o lema era quanto mais difícil, melhor ficava.



Marcos: Como pudemos reparar, com a mudança da "censura" da WWE, que agora é PG (Parental Guidance), o público mais jovem cresceu em números assustadores. Há a possibilidade dela ainda tentar resgatar algumas raízes da "Attitude Era"? Ou o público mais acostumado com temas mais adultos sendo abordados nas storylines vai acabar torcendo o nariz e, quem sabe, passar a acompanhar outras fed's?


Ricardo: Cara, isto é um pouco mais complexo do que parece... A WWE se prende ao público mais infantil porque ali é mais fácil de trabalhar, quer um exemplo? Vamos pegar aí WWE no SBT, as crianças que viam - como pode se provar no orkut - odiavam o Edge, amavam Batista, e etc... Mas um público mais adulto não vai ver com os mesmos olhos, vai analisar a qualidade das lutas, avaliar, e blábláblá, para se trabalhar sobre um público desse envolveria toda uma outra estrutura, fazendo ângulos mais pesados, e com isto afastaria o público com uma faixa etária menor, não que as crianças não gostariam, mas sim que os pais não as deixariam, pois os pais preferem deixá-los a ver gente morta na tv, magia negra da Disney, seriados ensinando sobre sexo, do que eles ao lado de seus filhos explicar o que é um clitóris, explicar sobre as funções da cruz, e dizer o que fazer em caso de ser assaltado...


Shockmaster: Para essas duas perguntas em uma, vou responder em uma só resposta. Os tempos são outros, as pessoas não são mais as mesmas e os conceitos mudaram totalmente. Uma repetição da Attitude era? Nunca Haverá. Uma Storyline com tema mais adulto? Só se for Emanuelle no pro-wrestling (Risos)! Entendam uma coisa, a programação da WWE está atendendo a família americana, existe gente que faz pesquisa junto aos telespectadores. Infelizmente não é do nosso agrado e nem da nossa realidade.


Continua... This is keeping...

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